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O que escrever na introdução do TCC

Introdução do TCC


A redação inicial de um texto acadêmico, quando orientada por procedimentos metodológicos científicos, facilita o trabalho do pesquisador no agrupamento das descobertas coletadas pelo método. O registro de dados, conceitos ou informações que alimentarão a pesquisa, coletados na fase de concepção do estudo, a partir da observação de fenômenos duvidosos ou suspeitos, transformados em elementos norteadores, conferem a coerência necessária do fundamento das descobertas. Através da escrita, o registro de todos os avanços e conquistas alcançadas pelo conhecimento humano é entregue para as futuras gerações na maior das riquezas deixadas por seus ancestrais: a sabedoria. A leitura do texto introdutório da pesquisa científica despertará no leitor o interesse em sua continuidade, quando constatado a racionalidade na exposição de cinco elementos norteadores. O elementos inicial exposto apresentará o tema ou assunto de que se trata aquele texto. O próximo elemento analisado deve informar quais são as origens da discussão proposta pelo autor, como foi dada a concepção ou surgimento do fenômeno observado, dando início no levantamento das hipóteses e das suposições de variáveis para investigação. Estes dois elementos iniciais exercem grande influência para convencer o leitor na decisão da continuidade da leitura. 

A redação da introdução do estudo proposto pelo autor deve incumbir-se da manutenção do interesse pela leitura, expondo os próximos elementos com alguns cuidados para não conceder permissão para desvios dos olhares do leitor. O surgimento de outras movimentações nas proximidades do indivíduo ora conquistado pelo texto é altamente perigoso para o autor. Uma redação introdutória construída em terreno arenoso ou pouco estudado permite a abertura de varias direções ou desvios de percurso à disposição da atenção do leitor. O despertar da curiosidade no leitor por percepções de outras movimentações, com características semelhantes, diferentes ou até mesmo desconhecidas, pode ganhar sua atenção, dependendo da importância e do esforço empregados na avaliação inicial. O nível de exposição à luz (da razão) ou a incidência de raios solares (fato desconhecido) definem o mérito e importância de investigação, se constatado a necessidade de melhor compreensão. 

A vaidade e o orgulho são manifestações de personalidade presentes na maioria dos indivíduos. A manifestação destes sentimentos não consideram os aspectos de características semelhantes que padronizam a separação em grupos de comunidades, populações, espécies ou raças de seres vivos. Portanto, tais sentimentos despertam da mesma forma o prazer ou satisfação individual no grupo intelectuais, pensadores, teóricos ou estudiosos da comunidade científica. Somente uma investigação científica pode confirmar que um pesquisador que ao empregar seus esforços em determinada pesquisa e, divulgando os resultados de suas descobertas, não sentirá nenhum orgulho, reconhecidas as suas conquistas. 

O jovem estudante deve orgulhar-se desta sua primeira pesquisa oficial. O estudo científico enriquece e aprimora o conhecimento humano. O estudante deve orgulhar-se de seu estudo independente da natureza da ciência humana, aqui dividida apenas para fins de exemplificação pelo autor em outras direções investigativas além das definições universalmente estabelecidas. O estudante desenvolverá seu trabalho de conclusão de curso que contribuíra para engrandecer os campos de investigação humana no ambiente acadêmico, recebendo todo apoio e orientação do corpo docente de sua instituição de ensino, detentores de ampla bagagem de experiências nas ciências humanas, ciências exatas, ciências biológicas, da vida, e para promoção de saúde e sobrevivência das espécies e a mais jovem de todas, a ciência das novas tecnologias e inteligência artificial. 

Considerando as contribuições que toda e qualquer investigação científica proporciona aos Homem, defende-se aqui o mérito e reconhecimento dado ao pesquisador pela contribuição à humanidade não deve ser classificado pelo nível de títulos, patentes ou prêmios recebidos. Toda descoberta que contribuiu ou que ainda contribuirá na promoção do bem-estar do ser humano foram, são ou serão possíveis se fundamentadas nos registros escritos e reunidos da sabedoria e inteligência na totalidade das obras do conhecimento humano em arquivos.

A contribuição do TCC do estudante universitário contribuirá para o progresso científico quando atender terceiro elemento da redação introdutória da pesquisa, intitulada como justificativa do estudo. A justificativa que o tema ou assunto que seu TCC discutirá tem que satisfazer primeiramente seus gostos pessoais ou individuais. Quando o jovem pesquisador reconhece que todo esforço empregado no estudo trará resultados que lhe agradarão, os resultados finais do estudo serão maiores. Quando chegar o momento da escolha do tema para o TCC, o estudante deve ser orientado para descartar qualquer afirmação indutiva sobre o nível da facilidade ou da dificuldade de desenvolver a pesquisa. 

O exercício da função docente é um dom dado à este indivíduo que no decorrer dos anos, desenvolve a habilidade de observar no mundo ao seu redor os frutos da riqueza gerada por sua profissão. O verdadeiro educador transmite conteúdo de conhecimento ou inteligência humana não pelo número de palavras pronunciadas na apresentação dos conceitos fundamentais à seus discípulos, mas sim pela habilidade, técnica, didática, estratégias ou metodologias capazes de expressar em linguagem única dos dois indivíduos em lados opostos. De um lado, o verdadeiro docente é um indivíduo altamente flexível às diversas situações da vida cotidiana, com estratégias de atuação ou encenação de personagens altamente adaptável em diferentes contextos, com múltiplos protagonistas interagindo consigo. De outro lado, inserido no mesmo ambiente com outros discípulos semelhantes à ele, junto aos demais discipulados encena papéis ora coletivos, ora individuais. Seu desenvolvimento se dá com as influências docentes exercidas sobre ele. 

No exercício diário da docência, surgem os diversos desafios para transmissão do conhecimento intelectual, e que exigem dos profissionais que atuam nesta área talentos específicos e elevada sabedoria para atingir os objetivos desta profissão.

Na era digital, influenciada por recursos tecnológicos, pequenos dispositivos eletrônicos exercem mesmas funções laborais, transmissoras dos conteúdo intelectuais, a qualquer momento, com simples comandos, muito semelhantes às funções exercidas por docentes humanos. A eficiência dos resultados finais das comparações de capacidades entre homem versus máquina, é amplamente encontrada na literatura. O volume de publicações que defendem o emprego de tecnologias como ferramenta de ensino é múltiplas vezes superior às ideias defensores da manutenção do modelo tradicional de ensino. Em diversos períodos, foram feitas análises de publicações relacionadas à temática, que até o momento não asseguram a concessão do mérito que defenda qualquer ideia proposta pelas publicações revisadas. A velocidade das ocorrências que transformam os conceitos e valores na estrutura da sociedade, na dinâmica competitiva do mundo contemporâneo, é semelhante à velocidade com que surgem as inúmeras hipóteses norteadoras de estudo detalhado da questão. O emprego de esforços em reflexões para encontrar respostas para suspeitas levantadas no estudo exigem atenção constantemente que demandam além de tempo, uma disponibilidade maior de recursos para financiamento, direcionados em estratégias que exigem outros agentes, dispostos no monitoramento de cenários, para defender o estudo de ataques de inúmeras variáveis que emanam juntamente com às ofertas diárias de novas tecnologias. 

Voltando à justificativa do estudo, estudante que se depararem com negativas além daquelas que surgiram dos colegas de turma, impostas tanto pela banca de orientadores dispostos pela instituição, ou por criticas para influenciar mudança de tema de satisfação de gostos pessoais devem enfrentar o docente com questionamentos para convencer o estudante no acatamento da orientação proposta. É necessário esclarecer que a exposição desta ideia não pode ser interpretada como sugestão ou incentivo de mudança de comportamento e respeito na relação estudante/orientador. Antes de qualquer questionamento de autoridade ou capacidade intelectual do docente orientador, o aluno deve refletir a consistência de argumentos. Da mesma forma, o docente deve acreditar no potencial do estudante na proposição do estudo, não permitindo a influência de julgamentos de capacidades individuais. 

Após o estabelecimento da justificativa pessoal que defenda o desenvolvimento do estudo, as argumentações que endossam os ganhos para comunidade científica e acadêmicos e a sociedade na qual o estudante está inserido são facilmente identificáveis, facilitando a elaboração da redação das justificativas para desenvolver a pesquisa. Respondendo a pergunta que foi levantada anteriorizando, sobre quais são os valiosos frutos colhidos pelos docentes durante sua jornada profissional, estes não podem ser palpados pelas mãos, e a data de sua colheita é impossível afirmar qual precisão no espaço temporal. A satisfação é reconhecimento pessoal surgem de uma simples contemplação de olhares afetivos, e muitas vezes duram somente alguns segundos, de seus ex alunos posicionados em postos desempenhando funções que são essenciais no cotidiano deste mestre, o os sorrisos de agradecimento que são expressando nas faces daqueles que receberam sua sabedoria, é justificativa de que o tempo dedicado reverteram-se em benefícios de contribuições para humanidade. 

O penúltimo elemento que a redação introdutória deve esclarecer talvez por sua simplicidade e facilidade transforma-se facilmente em um distrator que cresce facilmente tornando-se em uma barreira intransponível para o estudante. A estratégia sugerida aqui é devolver o questionamento impostos ao estudante em forma de pergunta inclusive com sinal interrogatório (“?”) no final. Identifique qual é a pergunta que que seu estudo necessita responder, apenas. O último elemento do texto da introdução, conhecidos como objetivos, mostrará os caminhos para responder a problemática (ou problema) do seu estudo. 

O último elemento obrigatório do texto da introdução do estudo são os objetivos da pesquisa. Imagine uma escada que permite a circulação de pessoas do primeiro andar para o segundo andar de um edifício. Esta escada possui apenas 4 degraus. O primeiro degrau desta escada tem o mesmo tamanho dos 3 degraus seguintes juntos. O primeiro degrau exige um pouco mais de esforço físico para ser vencido diante dos demais degraus. Aqui vamos entender o último elemento obrigatório da introdução do TCC. O primeiro degrau desta escada é semelhante ao objetivo geral do TCC. Podemos considerá-lo como a base de sustentação do estudo, e o passo inicial da pesquisa. Para alcançar o segundo andar com segurança, é fundamental prosseguir os próximos degraus obrigatoriamente em três passos. Vamos considerar então que os três degraus seguintes, quando observados separadamente, são bem menores mas, quando são unidos entre si, possuem relevância com peso identifico ao primeiro degrau, dando um equilíbrio entre dois lados se comparados. Para concluir seu estudo, precisamos percorrer todos os degraus. O objetivo geral já está destacado no seu título. Quais são os três próximas degraus que devemos pisar para chegar à conclusão final do se estudo?

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